Docente da UniFAI lança segundo livro sobre escritor peruano Mario Vargas Llosa

O professor dos cursos de História e Pedagogia do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), Mateus Barroso Sacoman, lançou para venda, no último dia 15, um livro de atualização da pesquisa de mestrado sobre o escritor e intelectual peruano Mario Vargas Llosa. A primeira edição havia sido publicada em 2016.

Disponível no site da Editora Alexa Cultural (www.alexaloja.com) e nas grandes livrarias do país, a obra “As transfigurações da sociedade peruana e a distorção convulsiva de Mario Vargas Llosa: uma análise das décadas de 1950 e 1960” pode ser adquirida no formato impresso ou digital.

Segunda obra publicada por Mateus Sacoman sobre escritor peruano possui informações atualizadas e mais completas em relação à anterior

Conforme detalha o autor, o livro analisa os primeiros romances de Llosa e a conexão que estabelecem com o contexto das décadas de 1950 e 1960 no Peru.

“Especialmente, verificando os impactos culturais, sociais e econômicos com a chegada de um grande número de migrantes da região da serra para costa, principalmente na cidade de Lima. O livro aborda, ainda, uma análise mais aprofundada em relação a uma possível reconfiguração ou transformação do conceito e da forma de se entender quem são os criollos e sua cultura naquele contexto”, explica.

O professor comenta sobre as vantagens do segundo livro a respeito de Llosa: “Esta obra traz informações atualizadas e mais completas em relação à anterior. Além disso, é muito mais acessível ao público brasileiro, principalmente quanto ao preço”.

A obra também é abrilhantada com o prefácio do Prof. Dr. Marcos Sorrilha Pinheiro, do Departamento de História da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), grande amigo e orientador da pesquisa de mestrado do autor.

De acordo com Sacoman, no segundo semestre há previsão de projeto para a publicação de um livro, provavelmente pela mesma editora, com textos sobre História, conectados às habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “O objetivo é auxiliar os professores da Educação Básica em seu trabalho na sala de aula”, finaliza.

por Priscila Caldeira – UniFAI

Projeto: Cartografia Tátil – Pedagogia UNIFAI

Desde 2019, o Projeto Cartografia Tátil vem envolvendo os cursos de Pedagogia, História e Ciências Biológicas da Unifai de Adamantina-SP, além de escolas da rede pública e privada, com a intenção de produzir mapas táteis que possam ser utilizados em sala de aula por alunos com baixa visão ou privados da totalidade da visão. O projeto constitui-se uma forma de exercer a cidadania, contribuindo para uma educação mais inclusiva.

Made with Padlet

Exposição virtual de História – Mulheres: entre conquistas e abusos

Esta exposição virtual engloba trabalhos dos alunos do 6º 1 do Colégio Adamantinense Objetivo, apresentando as conquistas históricas obtidas pelas mulheres ao longo do tempo, porém, revelando o quanto ainda precisa ser alcançado, apresentando-nos uma série de dificuldades e crimes que ainda são cometidos cotidianamente contra as mulheres e, infelizmente, muitas das vezes, passam desapercebidos.

Made with Padlet

Alguns trabalhos podem apresentar inconsistências e pequenos erros. Porém, a ideia é incentivar os alunos à experimentação de novas ferramentas, vivenciar novas experiências, oportunizando a autonomia, desenvolvendo o papel de agentes dentro do processo de aprendizagem, possibilitando, por fim, o exercício da cidadania. (justamente por isso, nenhuma alteração foi desenvolvida).

Podcast: História – unidades temáticas e objetos de conhecimento e habilidades do 1° ano do Ensino Fundamental I

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Novo podcast da série História e Literatura + Educação saindo do forno, quentinho!!! Vamos iniciar a análise das unidades temáticas da BNCC e seus respectivos objetos de conhecimento e habilidades referentes ao 1° ano do Ensino Fundamental I, (páginas 406 e 407 da BNCC).

TRILHA SONORA: Circus Maximus

PODCAST GRAVADO DURANTE AS AULAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIFAI, ADAMANTINA-SP.

Podcast: História – Anos iniciais: Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades

hleducaçãoNo podcast desta semana, seguimos com a série História e Literatura + Educação. Agora, vamos abordar as unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de História para os anos iniciais do Ensino Fundamental (páginas 403 a 405 da BNCC). Além de comentar um pouquinho mais sobre o conhecimento de si e do outro, com uma pequena introdução sobre os assuntos trabalhados do 1° ao 5° ano.

Trilha sonora: Of Allies https://open.spotify.com/artist/5fYc93nNjMlAsoaXen9elQ?si=w_7QNcBMShCux5Z6Vw0Lgw
Podcast gravado durante as aulas dO curso de Pedagogia da Unifai, Adamantina-SP.

Podcast: Competências específicas de História para o Ensino Fundamental (BNCC)

hleducaçãoEm meio à pandemia atual, o site História e Literatura tomou a iniciativa de lançar a série “História e Literatura + Educação” disponibilizando podcasts, vídeos e textos relacionados à História, Educação e Literatura como ferramenta para auxiliar professores e estudantes nessa nova fase para a educação.

Nosso primeiro podcast é uma análise sobre as Competências específicas de História para o Ensino Fundamental abordadas na BNCC.

competências especificas bnccPodcast gravado durante as aulas do curso de Pedagogia da Unifai, Adamantina-SP.

Leitura para bebês

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Foto por Lina Kivaka em Pexels.com

A leitura para bebês abre uma janela incrível ao mundo que nos cerca, assim como ao mundo ficcional, essencial para nossas vidas. O auxílio na aquisição e no desenvolvimento da linguagem é algo extraordinário, introduzindo experiências leitoras para preparar a criança para a vida social tanto quanto a escolar.

Mas, outro aspecto extremamente relevante nesse processo, é o florescimento dos laços de afetividade que se estabelecem entre pais leitores e filhos ouvintes. É uma vivência fantástica.

Costumeiramente, os genitores, na maioria das vezes, estabelecem um diálogo dispositivo, ou seja, os pequeninos crescem escutando ordens, ainda que de forma carinhosa. No processamento de obtenção e compreensão do falar, a apreciação dos livros traz ganhos de qualidade e proporciona uma relação interlocutora aconchegante e só possível através leitura.

Justamente por isso, é essencial que obras e textos sejam lidos desde o momento em que os bebês estão no ventre materno. São momentos construídos que legam conhecimento não somente às crianças, mas também aos adultos, produzindo uma incrível troca que se bem organizada, renderá muitos frutos.

Alguns estudos de Psicologia e Pedagogia revelam que, a partir dos seis meses de idade, a vivência leitora cumpre um papel significativo no desenvolvimento psíquico. Pequeninos que estão imersos em meios “narrativos”, descobrem o ato de imaginar, principalmente na ausência de adultos que habitualmente estão por perto, enriquecendo essa etapa em contato com as ficções. Notoriamente, estar nesse ambiente passa a ser um diferencial em relação às famílias que não proporcionam um crescimento em meio aos livros.

O manuseio do livro também executa um ofício elementar para as crianças com menos de doze meses de existência que, para além de manejar e folhear, igualmente apontam personagens e elementos presentes nas histórias, emitindo sons e até mesmo reconhecem o desfecho dos enredos que já foram lidos anteriormente.

Na sala de aula, do mesmo modo que em casa, há alguns princípios que tornam a prática leitora saborosa. Primeiramente, é essencial entender o contexto em que os alunos vivem. Contextos sociais diversos elencam temas também diversificados e, nos primeiros anos de vida, é interessante que os pequeninos tenham contato com aspectos semelhantes ao de sua vivência.

Com o tempo, no ritmo das crianças, é possível introduzir novos conteúdos, ir além, ampliando caminhos das enriquecedoras experiências, como apresentar livros de outros países e culturas nacionais diferentes, revelando outras formas de viver a vida e mostrando a elas que a diversidade é bonita e deve ser respeitada. Gerando um sentimento interessante dentro do próprio grupo.

Por fim, a escolha de bons livros e a maneira de contar são chaves imprescindíveis nos momentos de leitura. Temas que sejam interessantes aos pequenos, cores, materiais e histórias bem construídas, são pontos que precisam ser levados em consideração. A modulação, sonoridade e cadência da voz adulta também é um diferencial na interpretação dos textos, possibilitando descobertas e construções, aguçando a sensibilidade e a criatividade que somente a criança interlocutora das ocasiões de leitura consegue obter.

Artigo sobre a Síndrome de Irlen é publicado pela Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia

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Foto por Akela Photography em Pexels.com

No último dia 2 de agosto ,  foi divulgada a publicação do historiador e psicopedagogo Mateus Barroso Sacoman sobre a Síndrome de Irlen pela revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Segundo a Drª. Débora Silva de Castro Pereira, o artigo “A Síndrome de Irlen: diagnóstico e o contexto e intervenção” tem a intenção de, através do levantamento de estudos e materiais sobre o tema, determinar as definições e sinais da síndrome, abordando também as dificuldades geradas por ela nos mais diversos âmbitos de convivência e explicitar alguns métodos de intervenção, registrando ainda algumas situações e caminhos para uma reflexão que contribua para a prática do profissional que lida com todo esse processo.

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Gregos, Macedônios e Persas: na disputa por territórios quem ganhou foi a Cultura

A Grécia, após um período de prosperidade e predomínio sobre a região, enfrentava conflitos internos, o que a tornou vulnerável. A Guerra do Peloponeso, entre as duas principais Póleis gregas (Atenas e Esparta), oportunizou o restabelecimento dos persas sobre os territórios da Ásia Menor, então dominados pelos gregos.

Esse contexto também permitiu que o rei Filipe II, com seu filho Alexandre III, desse início ao seu projeto de ampliação das fronteiras da Macedônia. Vencedor, na Batalha da Queronéia, em 338 a.C., o rei Filipe II buscou aliados entre os povos conquistados, solicitando impostos e o direito de ser reconhecido também como um grego, aproveitando para anunciar que iria seguir contra o Império Persa e recuperar a Ásia Menor.

Nessa ocasião, Alexandre III tinha apenas 18 anos de idade e já era o líder do batalhão que venceu Tebas. Dois anos depois, o rei Filipe II foi assassinado e seu filho assumiu o trono.

Para manter a ordem e o poder, Alexandre III foi duro com quem questionou o seu direito e seguiu os planos do seu pai, enfrentando por 10 anos os persas e se saindo vencedor. O Império Aquemênida (550 a 330 a.E.C), ou Império Persa, era governado em 20 unidades que deveriam se reportar ao rei, e por ser composto por diferentes povos tinha um método de organização que depois seria aproveitado por Alexandre Magno.

Desde Ciro, ao se dominar um povo, negociava-se o respeito e a tolerância cultural/religiosa pela aliança e pelos impostos. Outra estratégia era facilitar a comunicação, com a construção de estradas e um ágil sistema de correios, que também facilitaram o comércio. Nesse último aspecto a unificação da moeda foi uma importante estratégia de Dário I (550 a.C. a 486 a.C.), que criou a dárico. Por toda essa dimensão, a conquista da Macedônia sobre esse povo foi extraordinária.

Depois de incorporar o domínio persa, Alexandre III seguiu para a Índia, mas teve que recuar, respeitando as limitações do seu exército. Na sequência, Alexandre acabou morrendo e não pode expandir ainda mais suas fronteiras como desejava. O seu Império se desmanchou na disputa sucessória, mas seus feitos foram mantidos através das lendas que se espalharam na Ásia, África e Europa, e nas letras de músicas, nos filmes e nas animações, que mesmo na Era Contemporânea continuam sendo feitos. Entre os legados do Império Macedônico está a cultura helenística, que surgiu do estímulo à diversidade
cultural e do patrocínio de estudos sobre territórios e culturas anexadas.

Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Mateus Sacoman participa de podcast de grupo de estudo da UNESP

O historiador Mateus Sacoman, vinculado a Unifai, participou no último mês do podcast IPACast que pertence ao grupo de estudos “Intelectuais e Política nas Américas” da Unesp de Franca para conversar sobre o escritor peruano Mario Vargas Llosa e a relação entre História e Literatura.

Confira o programa através das plataformas e links abaixo:

https://soundcloud.com/ipacast/mario-vargas-llosa-historia-e-literatura

Mateus Sacoman:

Linkedinhttps://br.linkedin.com/in/mateus-sacoman-6b030797

Livrohttps://www.morebooks.shop/store/gb/book/da-serra-%C3%A0-costa/isbn/978-3-330-74802-6

Dissertaçãohttps://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/121962/000817560.pdf?sequence=1&isAllowed=y

História e Literaturahttps://historialiteratura.com/author/mateussacoman/